Sobre voces, tus, alcools e verbos mal conjugados.

ES – sábado, 21.00h
4 cervejas e duas taças de vinho branco depois.

Sobre você e sobre tu

Sobre você eu passo os dias falando, escrevendo e contando. Bebendo, comendo, curtindo e perdendo noites. Noites que eu perco com você e as vezes até ganho uma esmola, uma amostra, um ‘sossega que isso não é pra ti’. Pra ti. Pra mim.

Tu vai ver que isso não é sempre. Não hoje nem amanhã. Tu vai vir e ver que o ontem vai se repetir se Eu não fizer nada pra mudar. Porque se depender de ti, e sim, eu disse ti, tu, você e quem mais interessar, que hoje é nossa última chance.

Eu chamo você, te chamo e chamo. Já gritei teu nome na rua de madrugada e acabei numa calçada que me acolheu como a um velho amigo. Tu é pra sempre e sabe disso. Você sabe mais que ninguém que o meu alguém é teu e ninguem toma isso de ti.

Seja você quem for, amanhã tu vai ver que é pra mim e não pra ti que isso vai fazer mais falta.

RS – sábado, 21.54h
2 taças de vinho e uma (s) dose de whiky depois.

Sobre o meu português errado

ah essa mania de beber e sair por aí fazendo e pensando coisas, deveria ficar só quieta pra não ficar colhendo consequências depois mas daí eu paro nessa janela que eu to e penso: QUE SE FODA. se fodam todos vocês e seus conselhos fajutos a respeito do tipinho de vida que vocês acham que alguém deve levar. Não quero saber. Quero é mais escrever esse texto bêbada comletras digitadas erradas pra vocês virem aqui ler e depois pensar: nossa coitada dessa garota e depois irem dormir nos seus travesseiros limpinhos enquanto eu fico aqui pensando em algum som pra tocar, uma música nova vem surgindo na  minha cabeça é que eu queria escrever um samba.
um samba sem pausas, sem vírgulas que tivesse som de guitarra e voz rouca no fundo que cantasse as saudades que eu sinto de todas as coisas que eu nunca vi e que eu já me lembro e tudo isso assim sem tempo e espaço, sem verbos, odeio esse português bem escrito nunca esqueço quando uma professora metidinha disse que meus textos eram ‘imperfeitos’ e eu respondi com um ‘graças a deus né?’ e agora fico mandando músicas de presente para amigos que estão longe como uma forma de manter um elo que foi formado assim pela distância e que se um dia desaparecer vai levar um pedaço de mim junto e não me perguntem como eu deixei algo assim acontecer, só aconteceu e acontece mesmo quando a gente não procura porque já dizia o poeta é impossível ser feliz sozinho, ser feliz com gente longe é possível? temos que manter eles perto não é mesmo então fica com isso, a música é tua posta junto com teu texto enquanto eu fico aqui sentindo o vento frio batendo no meu rosto e não to usando nenhum vestido pra que o vento faça dele um dom que deus me deu.
Ai quero ser poeta, o deus me faz nascer poeta quando eu acordar amanhã de ressaca?

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Que seja antes minha que de outrem
Quando o vento fez do teu vestido
Um dom que Deus te deu

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